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Quatro poemas e prosas poéticas de Wemily Gonçalves



Nas próprias palavras, Wemily Gonçalves, de 20 anos, escreve desde que se lembra. "Amava e amo escrever cartas para amigos." A acadêmica de agronomia que se inspira na natureza e nas questões humanas foi incentivada a escrever desde a escola pelos professores de línguas e, hoje, fazê-lo já é algo natural. "Para mim, quanto mais você se entrega dentro de alguma coisa, mesmo que essa venha a ser simples, os detalhes fazem total diferença." Perguntada se anda publicando em algum blogue ou rede social, ela retruca: não. "Sempre escrevi à mão porque, assim, os sentimentos estariam presentes no pedaço de papel. Nunca fui de publicar ou expor os meus poemas, contos, mas minha irmã sempre os lê." Dessa maneira, esta é a primeira vez que seus escritos vêm à luz para os olhares gerais. Mas isso não a assusta nem intimida: Wemily garante que sempre que escrever, encaminhará para futuras publicações neste blogue.


 

O pôr e o nascer do sol também são admiráveis,

Mas o que me impressiona mesmo é ver o quanto o pôr do sol é preciso.

Sabe... é tipo a vida, que é feita de idas e vindas

E o sol, bom, o sol no final da tarde, ele vai

Mas ele mostra que nem toda ida é dolorosa e ruim

Ele mostra que a ida pode ser bela, com várias cores

E que só basta nos desprendermos do hoje

Porque amanhã, quando ele voltar a brilhar,

Pode ser melhor.


 

O incrível foi como ninguém percebeu no castanho dos meus olhos as dunas de areia tais como um deserto vazio esperando uma única gota de chuva para que eu tivesse um pingo de esperança e vida. Mas eu não os julgo, pois atrás de tantos sorrisos meus, eu escondia e disfarçava minhas dunas de areia com um lindo riacho alegre a correr em um dia de primavera.


 

Tudo no começo é muito bom!

Mas se tratássemos como se nunca houvesse um fim, nunca ficaria ruim.

Trate as entrelinhas e os meios como se fosse um começo!


 

Uma vez me disseram que "os olhos nunca mentem", mas, às vezes, fico na dúvida, pois sempre que o olhava parecia que me procurava na multidão e seu olhar se encontrava ao meu. Hoje, acho que apenas confundi os sinais. Não há mais aquela procura do meu olhar.

 

Textos poéticos de Wemily Gonçalves, acadêmica da 3ª fase de agronomia na Unemat tangaraense. Introdução de Julian de Sousa, acadêmico da 5ª fase de jornalismo na mesma instituição e campus.

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3 Comments

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Guest
Jul 10, 2023
Rated 5 out of 5 stars.

Que poemas maravilhosos, melhorou minha noite

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Guest
Jul 09, 2023
Rated 4 out of 5 stars.

Ameiiii

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Guest
Jul 09, 2023
Rated 5 out of 5 stars.

Minha amiga e rainha demais

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